Segundo Peter Drucker, o propósito de qualquer negócio é conquistar e manter cada vez mais clientes. Quando todas as ações tradicionais parecem insuficientes, surge a pergunta: o que está errado?
Apesar da atenção estar voltada a como gerar mais e melhores leads alimentar o funil de vendas, melhorar o desempenho das equipes comerciais, gerenciar relacionamentos de forma a entregar valor e blindar a empresa contra a concorrência, as empresas muitas vezes não se dão conta do básico:
O mundo mudou. Os hábitos de consumo e maneiras de comprar também.
Os consumidores estão cada vez mais conectados, a informação é disponível e abundante e as empresas já não controlam mais sua comunicação. Mudanças no ambiente pedem novas abordagens.
A internet nivelou o poder de argumentação e criou inúmeros canais de mão dupla, onde os consumidores efetivamente podem discordar e acabar com a reputação de marcas e produtos em alguns comentários espalhados pela rede, principalmente se estes forem influentes nesses meios, e com certeza, muitos deles são. Grandes, pequenos, nacionais, globais, enfim, qualquer pessoa ou empresa hoje pode instantaneamente dizer o que quiser, quando quiser.
Mais que ações isoladas, Inbound Marketing pode ser definido como a adoção de uma nova postura empresarial em relação a como se comunica com seu mercado-alvo.
Envolve o entendimento das mudanças ocorridas nos processos decisórios das empresas e consumidores e a adoção de respostas coerentes (através de metodologia estruturada) a essas constantes mudanças de padrões de comportamento, busca (pesquisa) e compra dos consumidores e das empresas.
O Inbound Marketing reúne as melhores práticas de diversas técnicas – hoje isoladas e utilizadas de forma parcial ou incompleta pelas empresas – e as reúne sob um mesmo guarda-chuva. Uma delas é o Marketing de Conteúdo.
Quando se fala em adotar uma nova postura e passar a produzir conteúdo, muitas empresas acreditam que não é o core business delas. Não entendem por que produzir conteúdo. Que conteúdo e como deverão produzir, com qual frequência, para quem.
Outro fator importante levantado é a inexperiência ou a falta de preparo de profissionais para tal. É preciso contratar um jornalista? Assessoria de imprensa? Tudo parece muito complicado, principalmente quando esse conteúdo não deve vender os produtos ou serviços da empresa.
Antes de mais nada, é preciso definir o propósito desse conteúdo: deve ser útil, relevante, resolver os problemas e as necessidades do seu público-alvo.
Dito isto, logo se percebe que, se sua empresa não conhece seu público-alvo, não consegue se dirigir a ele.
Quais são suas preocupações? O que o faz perder o sono? Que tipo de informação sobre os produtos e serviços que eu ou meus concorrentes vendem seria útil ao público-alvo?
Vendas complexas geralmente envolvem mais de um tipo de comprador – técnico, financeiro, tecnológico, por exemplo. É preciso definir essas “buying personas” para poder falar a língua de cada uma delas.
Após esse mapeamento, aí sim, pode se pensar em começar a produzir conteúdo.
Novamente: útil, relevante, que resolva os problemas e as necessidades de seu público-alvo.
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